Você já parou pra pensar quanto plástico você usa em um único dia? Uma sacolinha aqui, uma garrafinha ali, um pote de delivery, uma embalagem de detergente, outra de amaciante… Agora imagina isso multiplicado por 8 bilhões de pessoas, todos os dias. É como se a Terra tivesse se transformado num grande Tupperware — só que sem tampa, sem organização, e sem reciclagem.
E o pior: o plástico veio com uma promessa tentadora. Leve, barato, resistente. Tudo muito prático. Prático até demais. Porque o que foi criado para durar… dura mesmo. Tipo, séculos.
A era do plástico: uma herança que ninguém quer
Desde os anos 1950, a humanidade já produziu mais de 8 bilhões de toneladas de plástico. Sabe quanto disso ainda está por aí? Quase tudo.
De acordo com a ONU Meio Ambiente, mais de 75% desse material já foi descartado — a maioria em lixões a céu aberto, rios, mares ou queimado (liberando substâncias tóxicas no ar). E ainda tem gente achando que é só “jogar no lixo e pronto”.
O planeta está engasgado — literalmente
Não é exagero. O plástico virou parte da paisagem: flutuando em rios, enterrado em praias, e até no estômago de animais marinhos. Estima-se que mais de 100 mil animais morrem por ano por ingestão ou enrosco em plástico, segundo a WWF.
Já foram encontrados resíduos plásticos no ápice da Cordilheira do Himalaia e nas profundezas da Fossa das Marianas. Ou seja, da cobertura ao porão do planeta, ele está por toda parte. Inclusive… dentro da gente. (Mas isso é assunto pro próximo post 👀)
“Ah, mas é reciclável!” — Só que não
A maior mentira contada sobre o plástico: que ele é reciclável.
Tecnicamente, sim. Mas na prática? Só 9% de todo o plástico já produzido no mundo foi realmente reciclado (dados da OCDE, 2022).
E no Brasil? Nem se fala: apenas 1% do plástico do nosso lixo urbano é reciclado, segundo o Cempre.
O motivo?
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Muitos tipos de plástico não são economicamente viáveis para reciclagem.
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A coleta seletiva ainda é precária na maioria das cidades.
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Embalagens sujas (tipo de produtos de limpeza) são descartadas antes mesmo de entrar no processo.
Ou seja: reciclável? Sim. Reciclado? Raramente.
O ciclo vicioso da praticidade
A lógica é perversa: a indústria fabrica, o consumidor usa e descarta, e quem paga o pato (ou engole a tampinha) é a natureza.
Tudo isso em nome da “comodidade” — que custa caro pra quem vive e respira neste planeta. Ou seja, todos nós.
Precisamos virar a página. Ontem.
Sim, o plástico teve seu papel. Mas hoje ele é o protagonista de uma crise ambiental sem precedentes.
O mundo precisa repensar sua relação com o consumo. E isso inclui escolher alternativas reais e sustentáveis.
Na Bluit, a gente acredita que dá pra limpar a casa sem sujar o planeta.
Por isso criamos a primeira linha de limpeza LIVRE de plástico no Brasil, com embalagens de alumínio 100% e infinitamente recicláveis e ingredientes conscientes.
Porque sustentabilidade de verdade não se disfarça — se pratica.
📚 Fontes: