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Você sabia? 91% é a quantidade de plástico que deixamos de reciclar nos últimos 65 anos.

A produção em larga escala dos materiais sintéticos à base de plástico começou por volta dos anos 50. Desde então, estima-se que em 65 anos o mundo produziu 8,3 bilhões de toneladas de plástico, mas só reciclou 9% desse total. O plástico já não é tecnicamente reciclável porque já não é rentável para reciclar. A maioria das instalações de reciclagem simplesmente envia plástico para aterros sanitários porque eles iriam à falência tentando reciclá-lo. Economistas ambientais agora dizem que é realmente melhor para o planeta simplesmentejogar fora plástico no lixo para que seja necessário menos transporte rodoviário para levá-lo ao aterro. Coisas tristes. Mas de todo o alumínio produzido desde 1888, mais de 75% ainda é em uso atual. 

 

   

E os selos de "produto reciclável" que encontramos nas embalagens plásticas? 
Infelizmente, não significa que uma embalagem plástica reciclável, de fato, será reciclada. A realidade por trás de grandes promessas que nunca foram concretizadas são irresponsáveis e assustadoras, e que servem apenas para grandes marcas ganharem tempo, iludir o consumidor e continuar gerando plástico em ritmo super acelerado.

Definitivamente, não há mais espaço para o plástico de uso único.

 

Microplásticos estão em nossos corpos

fonte: nationalgeographicbrasil.com/meio-ambiente/2022/04/microplasticos-estao-em-nossos-corpos-quanto-eles-nos-prejudicam


FOTO DE ALEXANDER STEIN GETTY IMAGES, ULLSTEIN BILD GETTY IMAGES

À medida que os resíduos plásticos proliferam em todo o mundo, uma questão essencial permanece sem resposta: que danos, se houver, eles causam à saúde humana?

Há alguns anos, quando os microplásticos começaram a aparecer nas entranhas de peixes e mariscos, a preocupação se concentrou na segurança dos frutos do mar. Os mariscos eram uma preocupação especial porque, no caso deles, ao contrário dos peixes, comemos o animal inteiro – estômago, microplásticos e tudo. Em 2017, cientistas da Bélgica anunciaram que os amantes de frutos do mar poderiam consumir até 11 mil partículas de plástico por ano comendo mexilhões, um prato muito querido no país.

Àquela altura, porém, os cientistas já compreendiam que os plásticos se quebram continuamente no meio ambiente, fragmentando-se com o tempo em fibras ainda menores do que um fio de cabelo humano – partículas tão pequenas que facilmente se espalham pelo ar. Uma equipe da Universidade de Plymouth, no Reino Unido, decidiu comparar a ameaça de comer mexilhões selvagens contaminados na Escócia com a de respirar ar em uma casa típica. A conclusão: as pessoas podem ingerir mais  plástico durante o jantar, inalando ou ingerindo pequenas e invisíveis fibras plásticas flutuando no ar ao redor ou fibras de suas próprias roupas, tapetes e estofados, do que comendo os mexilhões.

No primeiro semestre deste ano, cientistas da Holanda e do Reino Unido anunciaram que encontraram pequenas partículas de plástico em humanos vivos, em dois lugares onde não haviam sido vistas antes: enraizados em pulmões de pacientes de cirurgia e no sangue de doadores anônimos. Nenhum dos dois estudos respondeu à questão do possível dano à saúde humana. Mas, juntos, eles sinalizaram uma mudança no foco de preocupação com os plásticos em direção à nuvem de partículas de poeira transportadas pelo ar que respiramos, algumas delas tão pequenas que podem penetrar profundamente no corpo e até dentro das células, de maneiras que os microplásticos maiores não conseguem.

Dick Vethaak, professor emérito de ecotoxicologia da Universidade Livre de Amsterdã, na Holanda, e coautor do estudo que analisou o sangue de doadores, não considera seus resultados exatamente alarmantes – “mas, sim, devemos nos preocupar. Plásticos não devem estar no seu sangue".

90% das avaes marinhas possuem fragmentos de plástico no estômago

fonte: wwf.org.br/participe/razoes_para_doar

Em dez ações de limpeza de praia, a WWF recolheu mais de duas toneladas de lixo, plástico em sua maioria. Esse material é um desafio, principalmente os de uso único das embalagens. Em 2050, os oceanos terão mais plástico do que peixes! Além disso, quase todas as aves marinhas, possuem plástico no estômago.

8 milhões de toneladas é a quantidade de plástico descartada nos oceanos anualmente

fonte: bbc.com/portuguese/noticias/2015/02/150213_plastico_mares_lk

Essa quantidade poderia cobrir 34 vezes toda a área da ilha de Manhattan, em Nova York, com uma camada de lixo à altura dos joelhos de uma pessoa. Além disso, supera de 20 a 2 mil vezes os cálculos anteriores sobre a massa de plástico levada pelas correntes oceânicas.
O novo estudo é considerado um dos melhores esforços para quantificar o plástico despejado, queimado ou arrastado para o mar. Segundo os pesquisadores, a análise também pode ajudar a descobrir a quantidade total de plástico existente hoje no oceano – não apenas o material que é encontrado na superfície ou nas praias.
Grandes quantidades de resíduos podem estar escondidas no fundo dos oceanos ou fragmentadas em pedaços tão pequenos que não são captados pelas análises convencionais. Essas partículas estão sendo ingeridas por criaturas marinhas – o que pode resultar em consequências desconhecida

Vilões dos mares
A equipe de especialistas analisou dados populacionais com informações sobre a quantidade de lixo gerado e gerenciado (ou não gerenciado). Eles elaboraram cenários para prever a quantidade de plástico despejado nos oceanos. Para o ano de 2010, esses cenários variam de 4,8 milhões a 12,7 milhões de toneladas. A cifra de 8 milhões de toneladas é a média dessa variação. O cenário conservador equivale em termos de massa à quantidade de atum pescada anualmente nos oceanos.

Os cientistas também fizeram uma lista dos países que seriam os maiores responsáveis pelo despejo desses resíduos. As 20 nações que despejam as maiores quantidades seriam responsáveis por 83% do plástico mal gerenciado que pode entrar nos oceanos.

Brasil é o quarto maior produtor de lixo plástico do mundo e recicla apenas 1%

fonte: g1.globo.com/natureza/noticia/2019/03/04/brasil-e-o-4o-maior-produtor-de-lixo-plastico-do-mundo-e-recicla-apenas-1

O Brasil é o 4º maior produtor de lixo plástico do mundo, atrás apenas de Estados Unidos, China e Índia. O país também é um dos menos recicla este tipo de lixo: apenas 1,2% é reciclado, ou seja, 145.043 toneladas. Os dados são do estudo feito pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF, sigla em inglês). O relatório “Solucionar a Poluição Plástica – Transparência e Responsabilização" será apresentado na Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEA-4), que será realizada em Nairóbi, no Quênia, de 11 a 15 de março.

Veja os números:
- Brasil produz 11.355.220 milhões de toneladas de lixo plástico por ano
- Cada brasileiro produz 1 kg de lixo plástico por semana
- Somente 145.043 toneladas de lixo plástico são recicladas
- 2,4 milhões de toneladas de plástico são descartadas de forma irregular
- 7,7 milhões de toneladas ficam em aterros sanitários
- Mais de 1 milhão de tonelada não é recolhida no país

O Brasil é um dos países que menos recicla no mundo ficando atrás de Yêmen e Síria e bem abaixo da média mundial que é de 9%. Dentre os maiores produtos de lixo plástico, é o que menos recicla.

"O fato de o Brasil está no 4º lugar como gerador de lixo plástico do mundo e reciclar somente 1% é resultado da falta de políticas públicas adequadas que incentivem a reciclagem em larga escala"- Anna Carolina Lobo, coordenadora do Programa Mata Atlântica e Marinho do WWF-Brasil.

​"Mas também da adoção de um trabalho conjunto com indústrias para desenvolver novas tecnologias, como plásticos de uso único ou plásticos recicláveis, ou substituir o microplástico de vários produtos. Além da própria sociedade enquanto consumidora porque podemos mudar o cenário de acordo com nossas atitudes do dia a dia", explica Lobo.

Segundo a ONG, a poluição pelo plástico afeta a qualidade do ar, do solo e sistemas de fornecimento de água, já que o material absorve diversas toxinas e pode levar até 100 anos para se decompor na natureza.

 

Plástico nos oceanos

Sem a destinação adequada, boa parte dos resíduos plásticos acabam nos oceanos. Segundo o relatório da WWF, o volume de plástico que chega aos oceanos todos os anos é de aproximadamente 10 milhões de toneladas, o que equivale a 23 mil aviões Boeing 747 pousando nos mares e oceanos todos os anos – são mais de 60 por dia.

 

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